Muito se fala da falta de eficiência e agilidade dos centros cirúrgicos. A percepção de ineficiência e demora nas transições das ações parecem uma realidade quase universal. Há um aparente dilema entre agilidade e segurança. A pressa leva a redução da segurança, em contrapartida, a segurança levaria a lentidão. O que chama a atenção, é a falta de conhecimento dos gestores (enfermeiros, médicos) destas unidades de padrões dos tempos e movimentos para uma análise mais técnica. O lema do "aqui se faz assim" parece reinar nestes ambientes. Portanto, o desenvolvimento de uma massa crítica de conhecimento é urgente. Como ponto de partida vou apresentar as métricas de desempenho utilizadas na literatura. As medidas levam em consideração aspectos mensuráveis e que podem servir de referência para a tomada de decisão.
Definição padrão internacional (aacdhq ) para tempos padrão
Tempo operatório
Tempo entre o momento que o paciente está preparado para o cirurgião iniciar a incisão até término do ato cirúrgico
Tempo de Turnover
Tempo da saída do paciente anterior até a entrada do próximo
Tempo de sala pronta
Tempo de limpeza, preparo da sala e verificação dos equipamentos para o próximo procedimento
Indução anestésica
Tempo quando o anestesista inicia o procedimento até liberar o paciente para início da cirugia
Tempo não operatório
Tempo entre o término da cirurgia anterior e o próximo paciente estar pronto para a “incisão”
Definições disponíveis em aacdhq.org/glossary.htm.
Prezado Dr. Linhares
ResponderExcluirEstá ai a grande “corrida dos ratos” dentro das organizações hospitalares.
Abraço
Jefferson Klock